A integração social de indivíduos com Síndrome de Down não é uma problemática atual: em Esparta, na Roma Antiga, as crianças identificadas com alterações físicas ou mentais eram abandonadas pela sociedade. De maneira semelhante, no Brasil, decorre a difícil incorporação destes indivíduos no corpo coletivo em virtude do crescente preconceito que são acometidos. Isto posto, fica clara a necessidade de analisar esta contrariedade de modo a propor soluções para dirimi-la. Desde a ascensão da globalização no mundo contemporâneo, afirma-se que ocorre uma maior integração entre as pessoas, porém esta afirmação não se aplica a muitos indivíduos portadores de Down. Nesta conjectura, é indiscutível que estes cidadãos padecem de um preconceito advindo, de fato, da carência da difusão de informações e educação da população acerca desta síndrome. Dessa forma, pode-se afirmar que antigos hábitos discriminatórios provenientes da antiguidade ainda vigoram na atualidade. Além disto, pode-se afirmar que ocorre a escassez de discussões e debates em mídias sociais como, por exemplo, jornais e televisão acerca desta problemática corroborando para a manutenção desta contrariedade na sociedade. Da mesma forma, o país padece de incentivos do Estado acerca da criação de medidas que possibilitem a integração dos portadores de Down ao corpo social, havendo a necessidade destes problemas serem resolvidos. Dado o exposto, é imprescindível que o Ministério da Educação elabore campanhas em instituições de ensino destinadas, principalmente, ao público jovem de modo a evidenciar o preconceito que aqueles que têm Down são acometidos, com o objetivo dirimi-lo desde as fases iniciais de sua educação possibilitando a integração destes indivíduos. Além disto, é necessário o apoio da mídia como agente disseminadora de tais medidas à população, por meio de, por exemplo, comerciais na televisão, possibilitando a difusão do tema à sociedade. Afinal, como dito por Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.