Título da redação:

Até quando esses preconceitos?

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 12/04/2018

A ciência avançou muito nas últimas décadas, conseguiu descobrir a causa de muitas doenças, tratar e diminuir a incidência de outras. Por exemplo, conseguiu-se melhorar os remédios para tratar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Mas, se alguém realmente precisa evoluir, do ponto de vista social, é o próprio ser humano. Há ainda muitos preconceitos em relação às diferenças. Isso torna a integração das pessoas com Síndrome De Down ainda mais difícil, porém, é algo que deve ser trabalhado por toda a sociedade. O preconceito com relação à pessoa com alguma necessidade especial ainda é muito presente em toda a sociedade brasileira. Recentemente, uma desembargadora, no Brasil, foi extremamente preconceituosa com uma professora portadora da Síndrome de Down. Ela postou em uma rede social: “como uma pessoa com Síndrome de Down pode dar aulas para crianças?”. Esse comentário revela um pensamento extremamente preconceituoso e inaceitável, e o pior, são palavras de uma autoridade cujas atitudes deveriam ser exemplos. Hoje, a escola tem um papel fundamental para debater assuntos como as ideias pré-concebidas e desmistificar tais ideias. Atualmente, é sabido que pessoas com Síndrome de Down podem desenvolver suas capacidades como, por exemplo, estudar, trabalhar e viver de forma independente. Todavia, essas pessoas ainda enfrentam muitas dificuldades e maior delas é encontrar uma escola a qual esteja preparada para recebê-la. Em muitos casos é a pessoa com a Síndrome que tem de adaptar-se a realidade. Destarte, a escola nesse contexto é fundamental, pois, ela deve estar preparada para receber estas pessoas com Síndrome de Down, e isso envolve, também, qualificar seus professores. Por outro lado, o governo precisa desenvolver políticas públicas de forma assegurar os direitos dessas pessoas com Down, principalmente, para detectar essa Síndrome ainda no exame de pré-natal e para garantir o acesso à educação e os estímulos adequados já nos primeiros anos de vida. A sociedade civil, por sua vez, deve se informar mais sobre o tema, pois assim, diminui as chances de tomar atitudes preconceituosas como citada acima.