Título da redação:

A vida é maior que o preconceito

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 03/04/2018

É fato que o nascimento de uma criança com Síndrome de Down causa comoção para mãe e divergências entre comunidades científicas com a sociedade. Dentre tantos argumentos relevantes, temos: o preconceito pelo qual os leva à exclusão social, a ausência de políticas públicas que lhes dê condições de compreenderem seus direitos e deveres como cidadães livres e independentes . Logo, é imprescindível se ter uma visão humanística a respeito dessas questões. O preconceito é a maior barreira de acesso para a inserção social dos P. S. de Down. Percebe-se isso, quando são descriminados, rejeitados em escolas, parques, cubes sociais, faculdades, mais ainda, quando vão pedir emprego, até os parentes como irmão e primos os deixam de fora das brincadeiras, além disso, são tratados como doentes porque os têm um conceito errôneo da sua natureza, entretanto, estudos científicos comprovaram sua capacidade de compreensão, de expressar sentimentos e, até de ser professor. Certamente, esses fatos os excluem da sociedade, contudo, se eles têm limitações biológicas e mentais, os preconceituosos têm deficiência de caráter, em que, na maioria dos casos, é incurável, como na citação de Albert Eistem " É mais fácil partir o núcleo de um átomo do que quebrar um preconceito". Juntando a isso, a falta de politicas públicas deixa os portadores de necessidades especiais com carência de atendimento em todos os setores da sociedade. Há leis que fora criadas com essa finalidade, como a Lei nº 8.213/91, art. 93, a lei de cotas, projetos Educação para Todos, porém, são ineficazes outros fatores relevantes são; falta de estrutura e de pessoal no SUS, em postos de saúde, a ausência de acompanhamento psicológico, em consequência disso, tem-se o agravamento do estado clínico por causa da suscetibilidade para varias doenças, como as cardiológicas, auditivas, visuais. Portanto,esses fatos caracterizam a ausência do Estado, onde, segundo Thomas Hobbes " A intervenção estatal é necessária, como forma de proteger os cidadães de maneira eficaz". Destarte, o Governo por meio do Ministério da Saúde, devem criar e distribuir castilhas nas Escolas, Órgãos Públicos, Hospitais, divulgar em mídias de grande audiência nos horários nobres, redes sociais, explicando que Síndrome de Down não é doença, explicar que eles têm capacidade de compreensão, esclarecer a anomalia congênita, e assim mostrando que deve-se verificar a alteração no sangue, ortopédicas, problemas de audição, visual e cardíacos, com isso, teria-se conceitos positivos ao invés de preconceitos. Somado a isso , cabe as prefeituras por meio da APAE subsidiar cursos de capacitação das funções cognitivas; a atenção, a memoria, a percepção, o raciocínio, a linguagem, a coordenação motora, dessa maneira, podendo inseri-los no mercado de trabalho, fazendo incentivo fiscal para empresas que os acolhesse, assim poderia-se compensar à ausência de políticas públicas.