“A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.”. De acordo com o filósofo Jean Jaques Rousseau, a sociedade é o verdadeiro fruto da depravação, tornando o homem que se diz “diferente” por características diversas e, que verdadeiramente também se integra na sociedade, em sua teoria, miserável por razões discriminatórias. Fica evidente a dificuldade no percurso da vida de uma pessoa que possui síndrome de Down, tanto na sua rotina diária, quanto para se integrar na sociedade sem que seja atração de olhares diferenciados. Sua aparência física faz com que, todos ao seu redor percebam sua “diferença”, começando assim a prática de discriminação à primeira vista, incluindo também, sua dificuldade de se expressar diante sua fala, não possuindo as mesmas facilidades e características de qualquer outro não possuinte da síndrome de Down. Sendo totalmente equivocados os atos de discriminação por suas diferenças, seguindo os dados que apresentam total compreensão dos mesmos portadores da síndrome, de suas limitações e, que são completamente capazes de conviver com suas dificuldades, sendo 73% deles autônomos total, capazes de tomar suas iniciativas por si só, tornando-os precisamente essenciais para formar a sociedade correta como um todo, devendo ser integrada todos de quaisquer raças, etnias, religiões e necessidades especiais, contribuindo com sua autonomia e diversidade, que juntamente são semelhantes aos que se dizem “normais” em suas diferenças. Portanto, junto à teoria de Jean Jaques Rousseau, a sociedade é o principal motivo da exclusão social dos portadores da síndrome de Down, que por si só possuem total compreensão de quaisquer fatores e onde, sua maioria é completamente capaz de estabilizar-se de forma independente, sendo os motivos de exclusão complexos de razões discriminatórias e preconceituosas, impedindo-os de participar de muitas atividades sociais e, até mesmo, da sociedade em geral que atua como um todo, acabando por excluir os mesmos e assim, impossibilitando-os de atuar no mercado de trabalho ou até mesmo de integrá-los em ambiente escolar, desfalcando completamente a sociedade de seu verdadeiro significado.