Muito se discute, atualmente, à respeito da Integração de indivíduos que apresentam alguma deficiência, na sociedade em que vivem. Entre eles, está a pessoa que apresenta Síndrome de Down, uma condição genética que causa atrasos de desenvolvimento e intelectuais, fator que segrega socialmente o portador. Dentre os diversos pretextos da exclusão sofrida pelo indivíduo com trissomia cromossômica, está o estabelecimento de escolas especiais, que provoca um "arpatheid" educacional, impossibilitando -o de conviver como sendo "normal" juntamente com os demais integrantes da sociedade. Além disso, o preconceito é um grande agente da segregação mencionada. O pensamento de que a pessoa afetada pela síndrome seja incapaz de realizar atividades diversas, tomar decisões e, até mesmo, de exercer sua capacidade civil, promove a expansão da exclusão. Apesar das dificuldades, o portador pode alcançar e desenvolver -se com suas capacidades, dons e talentos. Logo, a discriminação afronta a muitos no âmbito social. A pessoa com deficiência deve ocupar um lugar próprio e digno na sociedade. Por isso, medidas devem ser tomadas para estimular a plenitude da Integração. É necessário a disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes e inclusivas, como a profissionalização adequada aos professores da rede de ensino - que o educador possa ser capaz de lidar e ensinar o portador da deficiência. Ainda, deve ocorrer a ampliação da conscientização à problemática abordada, através de palestras em escolas e instituições de ensino superior. Desta maneira, o indivíduo portador estará igualmente adepto à educação e, por conseguinte, à entrada no mercado de trabalho. Afinal, como dito por Sêneca: "A educação exige os maiores cuidados, porque infui sobre toda a vida".