A exclusão de pessoas com diferentes limitações no ambiente em que elas estão inseridas é um fenômeno que ocorre não só na sociedade, mas também nos ambientes literários. Um exemplo disso é a série de livros "instrumentos mortais" que, em muitos momentos, questiona a necessidade da presença do melhor amigo da protagonista. Isso ocorre por ele ser de uma espécie diferente dos demais e, com isso, ter restrições acerca de habilidades que para os outros eram consideradas naturais. Infelizmente, o mesmo acontece com os portadores da síndrome de Dawn no Brasil por conta do preconceito, o que prejudica a inserção dessas pessoas em ambientes escolares e de trabalho. A priori, vale explicar que esse fenômeno é causado pela trissomia do cromossomo 21. Dessarte, o portador sofre com certas dificuldades e limitações. Contudo, grande parte deles consegue conviver e dibra-las, diferente do que pensam muitos brasileiros. No entanto, muitas escolas não estão preparadas para receber esses estudantes com a estrutura necessária para que eles se desenvolvam assim como qualquer outra pessoa. Isso ocorre por conta da falta de preparo dos professores para lidar com essas diferenças. Logo, entende-se que esse é um problema que necessita ser solucionado. Ademais, uma outra dificuldade encontrada por essas pessoas é o ingresso no mercado de trabalho. Isso está diretamente relacionado às dificuldades encontradas na formação educacional, visto que, para conseguir um bom emprego é necessária uma boa base de aprendizagem. Outrossim, não dar as mesmas oportunidades de qualquer outro jovem para essas pessoas é desrespeitar o artigo 7 dos direitos humanos que diz que todos são iguais perante a lei. Em suma, é necessário reconhecer que os portadores da síndrome de Down tem plena capacidade de se desenvolver na sociedade. Além disso, O Governo Federal, em parceria com as secretarias de educação de cada município devem se unir para capacitar os professores para lidar com todo o tipo de diferenças, diminuindo a dificuldade desses estudantes em ambiente escolar. Isso será feito com palestras, workshops e aulas práticas direcionadas ao corpo docente de todas as escolas. Assim, os alunos com síndrome de Down terão uma maior possibilidade de desenvolvimento e, consequentemente, uma maior chance de entrar no mercado de trabalho.