Dia 21 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas(ONU) como o dia internacional da Síndrome de Down com o propósito de conscientizar a população mundial e promover a integração dos portadores na sociedade. No entanto, no Brasil, não se tem dado a real importância para esse dia, visto que os portadores da Síndrome enfrentam várias dificuldades na sociedade. Em primeira análise, devemos salientar que poucos portadores da síndrome cursam a escola. Certamente, a síndrome gera um pouco mais de dificuldade para a assimilação de informações, mas, nem por isso, torna incapaz o aprendizado. Tendo em vista que a educação é a melhor maneira para corroborar no desenvolvimento de um indivíduo, principalmente, quando se tem Síndrome. Entretanto, segundo a Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, de 300 mil portadores, apenas 25 estão matriculados ou já cursaram ensino superior. Semelhante situação é um absurdo, visto que o sistema educacional deve formar todos cidadãos sem desmerecer o outro. Em segunda análise, destaca-se a falta de ofertas de emprego como propulsora do impasse. Indubitavelmente, o trabalho ajuda muito no convívio social, porém quem possui a síndrome encontra muitas dificuldades para conseguir encontrar empresas que os contratem. De acordo com o portal de notícias G1, somente 4% dos portadores da Síndrome de Down estão incluídos no mercado de trabalho. A partir disso, fica evidente que a falta de oportunidades reforça a discriminação social com essas pessoas, promovendo barreiras na inclusão dos indivíduos. Infere-se, portanto, que os portadores da Síndrome de Down devem ser inclusos socialmente. Já dizia o pensador Nelson Mandela ‘’A educação é o motor para o desenvolvimento pessoal’’. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação junto ao Governo Federal desenvolver projetos inclusivos para pessoas com a Síndrome em todas as escolas brasileiras, por meio de psicólogos e assistentes sociais, para que recebam um acompanhamento, dando apoio para às famílias e incentivando a educação na formação do indivíduo. Concomitantemente, é fundamental o apoio do Ministério do Trabalho com finalidade de conseguir oportunidades de emprego para os indivíduos depois de formados, incentivando empresas a contratarem-nos, por meio da redução de impostos, promovendo, assim, a integração social da população portadora de Síndrome de Down.