Comenta-se, com frequência,a respeito das Fake News no cenário político brasileiro. Nesse sentido, três aspectos são relevantes: manipulação da verdade, imediatismo e desinteresse pela leitura. A priori, depreende-se o o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, segundo o qual a sociedade funciona como um organismo vivo, ou seja, todos os sua componentes deveriam viver em harmonia para que fosse possível conquistar o bem geral. No entanto, a realidade hodierna é contrária, visto que desde a Segunda Guerra Mundial, o ditador Hitler já usava de notícias falsas a respeito de seus opositores para manipular as opiniões. Sob essa conjectura vale ressaltar que a Constituição federal de 1988 assegura o direito do acesso à informação, desse modo, divulgar ou compartilhar notícias caluniosas é um ato inconstitucional. Outrossim, devem ser citados os problemas relativos ao âmbito político, já que em vésperas de eleições milhares de dados e notícias são divulgadas visando difamar determinados candidatos. Em defesa, dessa assertiva, convém destacar o pensamento de Bauman que diz que o ser humano é imediatista e obcecado por novas notícias o que abre espaço para as fake news, além disso segundo a universidade de São Paulo, doze milhões de pessoas divulgam Fake news no Brasil. Soma-se a essa problemática a falta de interesse pela pesquisa, leitura e comprovação de fatos. Em face ao exposto, de maneira análoga à lei da inércia, enquanto a força do coletivismo e da iniciativa governamental não agir sobre a educação as mentiras mascaradas continuaram seu movimento. Portanto, para que os ideais de uma sociedade coesa não sejam apenas uma preposição teórica, mas uma medida concreta é necessária maior intervenção do Estado. O Ministério da Educação deve promover campanhas midiáticas que mostrem dados e modos de comprovar as notícias, como a exibida pela rede Globo “Fato ou fake”, a fim de diminuir os índices de falsas informações no Brasil. Espera-se com isso alcançar uma sociedade ética e justa.