Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Tal frase de conhecimento popular nunca foi tão atual. A disseminação das “fake news" é uma preocupação mundial devido à grande influência delas na opinião pública. No Brasil, a maior aflição está no impacto dessas notícias do cenário político, tornando o combate dessas publicações um dos grandes desafios da atualidade. O aumento do acesso à informação, principalmente pelo uso das redes sociais, fez a sociedade ficar mais atenta à vida política do país. Embora isso colabore para transparência governamental frente à população, não é possível dizer que é eficiente, uma vez que a alta incidência das notícias falsas influencia erroneamente as opiniões e decisões dos leitores. Um impacto notório dessas publicações se deu na última eleição norte-americana, na qual os próprios presidenciáveis usavam tal difícil para denegrir a imagem do concorrente. O efeito disso foi claro nas urnas. O caminho visto por muitos para solucionar esse problema seria a criminalização das fake news e aplicação de punições mais severas, como publicado em uma pesquisa do Senado Brasileiro. No entanto, tais medidas são de certa forma utópicas, já que encontrar os autores de algo tão disseminado nas redes é difícil e não é possível garantir que o efeito gerado por elas seja desfeito. Além do mais quem compartilhar esse conteúdo também ajuda, mesmo sem saber, no ciclo dessa imoralidade. Publicar notícias falsas é reflexo da falta de ética e moral, e gera influências que podem ser catastróficos no âmbito político. Portanto, combatê-las é necessário, e o melhor meio para fazer isso é com controle de compartilhamentos pela população. Pesquisas rápidas podem confirmar ou refutar informações e já romperiam ciclos de divulgação. Grandes plataformas poderiam desenvolver programas identificam essas falsidades, como fez a empresa Facebook. Assim a influência negativa gerada por elas em um assunto tão importante quanto a política seria praticamente extinguida.