O termo ‘’ Fake News’’ é recente, porém é utilizado como manobra política a um bom tempo. Em 1939, o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) tinha como objetivo alavancar e construir uma imagem do presidente Getúlio Vargas para o povo. Dessa forma, o DIP propagava ideias nacionalistas e favoráveis ao governo, já, por outro lado qualquer forma de crítica ao Estado era censurada e reprendida. A manipulação de informações em pró de favorecer candidatos políticos, que se aproveitam da desinformação de seus eleitores, é recorrente e preocupante. Presente na história do Brasil o episódio das ‘’ cartas falsas’’, em que nas disputas eleitorais de 1921, foram publicadas num referente jornal, cartas supostamente escritas pelo candidato Artur Bernardes, nas quais ofendia o Marechal Hermes da Fonseca. Apesar de serem falsas as cartas provocaram uma série de crises político-militares. A disseminação de notícias falsas ainda são problemáticas em nossa sociedade. Em outubro de 2018, ocorrerá uma nova eleição e foi atestado pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), que até junho desse ano, milhões de brasileiros disseminaram conteúdos políticos falsos, majoritariamente, pela falta de informação passam a acreditar e levam isso as urnas. Por conseguinte, para que haja uma melhor proliferação de informações as mídias, principalmente, sites de notícias, rede sociais e entre outros devem ter um filtro de qualidade e veracidade do que está sendo compartilhado, para isso o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em parceria com o Estado, tem a função de fiscalizar o conteúdo a ser informado e advertir o compartilhamento de tais notícias. E ainda, o Ministério da Educação deve oferecer conferências para que a população possa ter acesso e saber identificar notícias relevantes sobre seus candidatos.