A partir do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial e dos meios de comunicações, as notícias falsas começaram a se espalhar em grande velocidade para um número maior de pessoas. As fake news possuem um grande poder de convencimento, pois, durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética usavam-nas para difamar um ao outro. Nos dias contemporâneos, a circulação de fake news no cenário político, no Brasil, esta se tornando um grande problema que precisa ser solucionado. Na psicologia, o viés de confirmação explica os motivos das notícias falsas se espalharem e gerar intensas discussões, em razão de ao confirmarem no que se acredita o leitor, torna-se mais fácil aceitá-las, segundo a Associação Americana de Psicologia. Desse modo, as fake news, por se espalharem em grande velocidade pelas redes sociais, desmoronaliza políticos, fatos e projetos, além de manipular as informações e formar opiniões errôneas para a esfera política, principalmente em ano de eleições, como visto no Estados Unidos e no México, recentemente. Entretanto, o Brasil caminha lentamente para resolução do problema. Por efeito à necessidade de de acessos, grande parte de empresas de meios de comunicação geram notícias falsas, tendenciosas e sem fonte para, dessarte, ganhar "clicks". Somado a isso, como Immanuel Kant disse, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sabendo disso, é inegável que a falta de senso crítico e a ingenuidade, prejudicam a identificação das fakes news. Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Os meios de comunicação devem criar políticas que evitem a publicação de fake news de âmbito político, com o uso obrigatório de fontes e apresentar ao leitor como a notícia surgiu. O Ministério da Educação deve promover no ensino superior de licenciatura e pedagogia de como promover o senso crítico aos jovens, assim, tornando as notícias falsas da política brasileira e internacional alvo de debate para alunos de ensino médio e fundamental, e, desse modo, tornando capaz de evitá-las.