Título da redação:

Por uma política transparente

Tema de redação: A influência de "fake news" no cenário político brasileiro

Redação enviada em 27/09/2018

O processo de tomada de decisão é influenciado pela informação adquirida. Nesse viés, as notícias falsas surgem como informações tendenciosas com o objetivo de disseminar inverdades através dos meios de comunicação. Diante desses fatos, tais notícias influenciam negativamente o contexto político da sociedade brasileira o que torna imprescindível a adoção de estratégias para conter essa prática ilegal. O Código Penal do Brasil decretado em 1940 assegura que caluniar ou difamar alguém são constituídos como crimes, com penalidade prevista de detenção e multa. Entretanto, apesar de punição prevista em lei, essa prática se tornou cada vez mais corriqueira no país através da divulgação de “fake news”, fato advindo do acesso facilitado de troca de informações proveniente da revolução tecnológica que ampliou os meios de comunicação, além da disseminação das redes sociais, tais como “Facebook” e “Instagram”. Nesse contexto, as informações manipuladas enviesam também o debate político. Diante do exposto, as notícias falsas se apresentam como problemática em uma sociedade democrática. “Uma mentira repetida mil vezes tornar-se verdade” disse Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, e desta forma colocou esta citação em prática ao desenvolver estratégias publicitárias que fortaleceram o nazismo. Assim, no Brasil também é perceptível uma crise de desinformação que provém da ampliação de divulgação de notícias falsas, uma estratégia suja utilizada por todos os partidos políticos. Como exemplo, a divulgação de uma capa falsa da revista The Economist informando que elegeu Lula como o mais corrupto do mundo, notícia que pode influenciar diretamente um cenário eleitoral. Portanto, para combater a atuação de “fake news” no panorama político do Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral – TSE deve impor regras mais duras a agentes políticos que utilizarem essas notícias como estratégias políticas, tais como a criação de leis de penalização e impugnação da candidatura, além da obrigatoriedade de respostas a sociedade. Ademais, é preciso uma parceria entre o TSE e mídias sociais e televisivas com ações que busquem inibir o compartilhamento e fiscalizem a veracidade dos fatos, tais como o banco de boatos de G1 que informa o que é fato ou “fake”. Dessa forma, o cidadão brasileiro ficará informado dos fatos e poderá atuar como um ser político esclarecido e consciente da realidade do país.