Os impactos das "fake news" no cenário político e social. Define-se o termo inglês "fake news" como notícias equivocadas ou incompletas, em sua maioria difundidas através das redes sociais devido à falta de filtragem dos conteúdos compartilhados e do fácil anonimato dos perfis. Tal informação é comprovada pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião e Estática (IBOPE) realizada em 2016, cujo resultado evidencia que 80% das fake news no Brasil são partilhadas pela rede social "Facebook". Ao observar as consequências dessas divulgações, nota-se o perigo que representam durante a época eleitorial, uma vez que podem influenciar a opinião dos eleitores, de modo a prejudicar a imagem e campanha de determinado candidato. Assim sendo, constata-se a violação do artigo 18° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde a liberdade de pensamento é assegurada. Outro setor muito afetado é o da saúde, como mostra a pesquisa do Programa Nacional de Imunização, feita em 2016, onde a taxa de vacinação do país caiu para 85%, a menor em 12 anos. A disseminação de informações improcedentes, como: " a vacinação causa autismo", é primordial para explicar esse declínio e pode ainda motivar novos movimentos antivacina, como o que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro por motivos semelhantes. Através das exposições, faz-se necessário o controle dos conteúdos compartilhados nas redes sociais, visando garantir o acesso comunitário às informações concretas e proporcionar a segurança na internet. Dessa forma, os programadores das redes sociais devem tornar mais rigoroso o cadastro de novos perfis, por meio da solicitação de dados pessoais, como CPF, para se ter convicção da procedência do responsável da conta. Além disso, o governo precisa implantar punições, através da cobrança de multas com valores relevantes, que levem os culpados a refletir sobre as consequências dessa atitude.