As Fake News tem se tornado uma epidemia que vem se espalhando através das redes sociais no mundo inteiro, sendo usadas principalmente com objetivos políticos. Ademais, o que vem proporcionando maior repercussão dessas notícias que são oriundas de fontes duvidosas é a capacidade que essas fontes têm de se espalhar, nos mais variados canais de comunicação, se tornando um perigo, pois acabam tendo um espaço no mundo jornalístico se tornando uma Indústria de desinformação. O termo Fake News é termo designado à notícias falsas fabricadas para enganar pessoas, esse tipo de mentira teve protagonismo nas eleições americanas e deve causar o mesmo efeito nas consecutivas eleições brasileiras, pois, segundo levantamento do Gpopai da USP, cerca de 12 milhões de pessoas compartilham Fake News no Brasil sem sequer analisar as fontes de que vem os conteúdos propostos. Segundo a diretora de Agência de Checagem, Cristina Tardaguila, “A probabilidade é de 100% dessas notícias permeando as campanhas de presidentes e governadores”. Vale salientar que, as Fakes News são sempre de origem duvidosa e não sabe- se quais forças que trabalham por trás dessas matérias que acabam ganhando tanta repercussão nas redes sociais, pois tais notícias incluem vínculos jornalísticos para enganar os seus leitores, utilizando nomes de marcas consolidadas. Decerto, a diversidade de canais de comunicação possibilita a maior expansão de conteúdos falsos. Tai Nalon, cofundadora da Agência de Checagem aos Fatos, afirma que “Boatos e notícias falsas sempre existiram. A questão hoje é a distribuição delas”, pode- se concluir com essa ideia que a maioria das informações que estão sendo proporcionadas aos usuários de diferentes redes de comunicação não chega averiguar de forma crítica o que está sendo lido, sendo mais fácil compartilhar do que investigar de fato se aquilo que está sendo anunciado é verdade. Em vista a problemática, faz- se necessário que o Tribunal Superior Eleitoral tome medidas para desenfrear esse fenômeno durante o período de eleições, por meio de inteligências que investiguem as fontes progenitoras de falsas notícias. Igualmente, é preciso que os usuários de redes sociais tentem se informar por múltiplas fontes de informação sobre um determinado conteúdo que pareça duvidoso.