Na era Vargas, o ex-presidente brasileiro utilizou a farsa do plano Cohen para se manter no poder e iniciar um período conhecido como Estado Novo. De maneira análoga, o "Fake news", atualmente, vem adulterando e influenciando negativamente a política brasileira. Portanto, vale ressaltar dois agentes responsáveis por isso: a ignorância e as redes sociais. Em primeira análise, evidencia-se que a democracia representativa é baseada na escolha de um representante ideológico da população. Logo, quando informações falsas são produzidas sobre um candidato, essa escolha é deturpada, pois é feita baseada em mentiras. Segundo o GPOPAI, por volta de 12 milhões de pessoas compartilham notícias falsas de 500 páginas sobre conteúdo político falso. Presencia-se, com isso, a era digital dos votos de cabresto. Em segunda análise, nota-se que a ignorância do povo brasileiro é um catalisador para a pertubação da escolha do voto. Segundo Milton Santos, vive-se, atualmente, em um meio técnico científico informacional no qual há um bombardeio de informações. Contudo, muitos ainda não verificam a fonte de seus dados informativos e ficam perdidos no mar de "Fake News". É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para solucionar esse impasse. Cabe ao governo federal punir os divulgadores e criadores de conteúdo falso através da criminalização desses atos, ou seja, leis que as proíbam. Visando, com isso, frear essas atitudes. Ademais, o Ministério da Educação poderia fazer palestras em escolas e redes de comunicação sobre pesquisa e fontes confiáveis. Tendo como objetivo, com isso, informar a população sobre a qualidade da informação e como verificá-la.