Desde a Revolução Industrial no século XVII, a tecnologia vem ganhando espaço e os avanços estão mais expressivos com o passar dos séculos, como na questão da comunicação, na qual é possível enviar mensagens quase de forma instantânea para alguém do outro lado do mundo. No entanto, as mídias sociais estão sendo alvo das chamadas "Fake News",ou seja, notícias falsas, que com esse avanço estão sendo disseminadas de forma desenfreada, seja pela ignorância dos usuários, seja pela dificuldade de rastreamento das fontes, cujos fatores necessitam ser combatidos. Em primeiro lugar, a ausência do senso crítico da população as leva a compartilhar notícias que muitas vezes são falsas, como foi o caso das eleições para governador de São Paulo em 2018, em que João Dória teve um vídeo íntimo vazado e espalhado, porém peritos constataram que era uma montagem, mas comprometeu o candidato nas urnas, além do grande constrangimento. Assim vê-se que a ignorância das pessoas faz com que elas não verifiquem se as noticias que compartilham são reais ou não, pois, pela falta de uma educação adequada, não desenvolveram na infância esse senso de pesquisar se o que estão lendo é a verdade. Outrossim destaca-se como impulsionador do problema a falta de uma punição aos criadores das fake news. Consoante o sociólogo alemão Dahrendorf no livro "A lei e a ordem", A anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que a dificuldade de encontrar e punir quem cria e espalha por inicial as fake news é muito difícil pelo fato de a internet ser uma grande rede com milhões de usuários. Dessa forma a credibilidade das mídias sociais é afetada como pode ser observado na pesquisa da consultoria Kantar, cuja foi realizada no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e França, na qual demonstra que os meios de comunicação que as pessoas confiam menos são os aplicativos de mensagens e as mídias sociais, mostrando assim como as fake news comprometem esses meios. Portanto, é evidente que ainda há entraves para acabar com a fake news no brasil.Contudo o Ministério da Educação e da Cultura deve proporcionar palestras na escolas com psicólogos especializados para que as crianças desenvolvam o senso crítico de pesquisar a veracidade de uma notícia e assim possam se tornar adultos que não compartilham fake news nas redes sociais, assim como o governo federal deve proporcionar abertura de delegacias especializadas na busca pelos responsáveis da produção das fake news, além de fazer parcerias com redes sociais como WhatsApp e Facebook, facilitando a busca pelos culpados, para que assim o compartilhamento delas possa ser interrompido antes que se espalhe, desse modo diminuindo as notícias falsas.