"Pós-verdade " foi titulada a palavra do ano em 2016, pelo dicionário Oxford, relativo ás "fake news" (notícias falsas) que fazem intercâmbio com a internet e os internautas, principalmente no cenário político , tendo em vista que às falsas notícias não só limitam as verdadeiras propostas por candidatos políticos, mas também proliferam difamações que viralizam na rede alterando informações reais , no entanto avaliar seus efeitos é indispensável. Em primeira instância, a mídia é principal precursora das " fakes news ", limitando as perspectivas e interpretações das propostas de cada político para uma escolha futura do eleitor. Assim, a obra "cegueira moral " de Zygmunt Bauman , retrata a atualidade , expondo a extrema fruição de relações e vivências nas redes baseadas por curtidas , inclusive, as notícias costumam possuir títulos chamativos com finalidade de atrair internautas para que as compartilhem. Afinal, há interesses políticos contrários interessados na divulgação desses fatos, como expor ideias contrarias do opositor político para ganho de popularidade. Vale ressaltar, ainda, que as informações reais acessadas em progressão geométrica são modificadas e usadas contra o próprio eleitor, pois poucas são as vezes que são pesquisadas as verdadeiras bases da notícia para entendê-las e não realizar o compartilhamento. Além disso, o site de tecnologia ig.com.br afirma que o Facebook divulgou um comunicado no qual revela que grupos escondiam a natureza e origem do conteúdo , com propósito de de gerar desinformação , nesse sentido, é nítido a relevância de se pontuar a origem da informação para não propagar mais calúnias. As implicações de falsas notícias merece reconhecimento maior do Estado, portanto, o Poder Legislativo deve acatar ao projeto de lei já existente sobre a tipificação penal, criação e divulgação de tais conteúdos com uma fiscalização maior sobre esses. Outrossim, as empresas de mídia e redes sociais devem ter controle e responsabilidade pela conferência dos dados que circulam nas páginas.