Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social, conquanto a influência de “fake news”, conhecido também como notícias falsas, estão inseridas inclusive no cenário político, e impossibilita que a população desfrute desse direito universal na prática, visto a insegurança na qualidade dessas informações. Nesse sentido é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país, hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de segurança eficiente. Contudo a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido na quantidade de notícias falsas que circulam nas redes, prova-se o fato pois, segundo levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso a Informação (Gpopai) da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam fake news no Brasil em junho deste ano. Diante do exposto é necessária uma atitude imediata para impedir a propagação dessas informações, que inclusive podem interferir nos resultados das eleições. Faz-se mister, ainda, salientar que a responsabilidade na tratativa desse entrave não é apenas dos responsáveis pelos veículos de comunicação que veiculam esses dados, mas também do governo que acaba impulsionando o problema pela falta de gestão e políticas públicas eficazes para coibir o problema. De acordo com Zygmunt Buaman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade liquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto o Estado como mantenedor da segurança, deve ser responsabilizado. Portanto, urge que o ministro de segurança, junto com os diretores das empresas responsáveis pelos meios propagadores dessas informações, crie uma base apenas com Fontes confiáveis, sendo necessário alguns pré-requisitos como histórico de idoneidade para integrar-se a mesma, que por sua vez propiciaria confiabilidade nas informações. Aliado a isso, campanhas que ensine aos usuários como identificar uma notícia com características duvidosas, e que haja um canal atrelado ao meio de utilização para possíveis denúncias, a fim de acabar com esse problema e não correr o risco de ter o resultado de uma eleição manchada com manipulações desse tipo.