O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança. Essa frase dita pelo filósofo Aristóteles, permite uma reflexão sobre a influência, no cenário político brasileiro, das “fake news”, notícias falsas, que são espalhadas com o objetivo de defender ideologias pessoais. Dessa forma, há duas questões que não podem ser negligenciadas: como essas notícias são espalhadas e o poder manipulador das “fake news”. Com o fito de garantir o bem-estar social, ação faz-se necessária. Em primeira análise, cabe pontuar que as fake news no meio político não são recentes. Percebe-se isso pelo fato de que até mesmo durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler usou-se de propagandas falsas para espalhar suas ideologias política e antissemitas na Alemanha. Contudo, a era da informação, iniciada na segunda metade do século XX, permitiu que essas “fake news” fossem espalhadas e compartilhadas rapidamente pelos meios sociais, promovendo a desinformação e posições políticas baseadas em fatos errôneos. Desse modo, leis que busquem combater e amenizar os impactos das “fake news” precisam ser desenvolvidas Em segunda análise, convém frisar que as notícias falsas têm poder manipulador no corpo social. Conforme Paul Joseph, ministro da propaganda de Adolf Hitler, a qual diz que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade, percebe-se a supremacia da mentira quando compartilhada no meio social e o seu poder de se transformar em verdade e influenciar as pessoas a acreditarem nas “fake news”. Portanto, cabe ao governo desenvolver estratégias que visem alertar a sociedade sobre a importância de se buscar a veracidade das informações. Logo, para assegurar a harmonia social, ação é fundamental. Assim, cabe ao governo, por intermédio do Poder Legislativo, juntamente com o Ministério de Ciência e Tecnologia, desenvolverem leis e estratégias que busquem intervir nas “fake news”, seja através de leis e punições ou por bloqueios em sites e redes sociais. Também, para que essas ações sejam cumpridas, cabe a Polícia Federal fiscalizar e a mídia orientar a população para o cuidado com a procedência das informações. À vista disso, a problemática poderá ser enfrentada e resultados serão perceptíveis.