A forma de obtenção de informações tem mudado muito com o tempo. Há alguns anos, até meados dos anos 90, a forma mais comum de se obter notícias era através da leitura de jornais e revistas e também pelos meios de comunicações televisivos, como os telejornais. Hoje é possível observar que há um maior número de veículos que têm, dentre outras finalidades, a de informar seus espectadores, como é o caso do Facebook. Com o crescente número de adeptos às redes sociais, muitos jornais de revistas tradicionais tiveram que se reestruturar para alcançar os leitores pertencentes à esta cadeia de comunicação. Mas, assim como os bons e conceituados jornais criaram plataformas digitais para atender e interagir com seus consumidores, os jornais não confiáveis também entraram neste meio de comunicação para disseminar notícias falsas. Tais informações são, impressionantemente, compartilhadas por milhares de pessoas a todo tempo. Segundo a USP, cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam informações falsas no Brasil em junho de 2018. Não se pode esquecer que 2018 é ano de eleição no Brasil e as “Fake News” estarão muito presentes no período das Campanhas partidárias eleitorais. Um caso que repercutiu muito relacionado à informações falsas e eleições, foi o período eleitoral nos Estados Unidos em 2016 e que, até hoje, tem causado discussões na mídia. Conforme publicado pelo G1, em novembro de 2016, as notícias falsas sobre eleições nos EUA tiveram mais alcance que as reais. Caso não seja feita alguma coisa para impedir que tais notas sejam publicadas e compartilhadas isso também acontecerá com as eleições no Brasil. Dessa forma, faz-se necessário criar caminhos para combater o “vírus virtual” das notícias falsas nos meios de comunicação no período eleitoral. Para isso, é importante acompanhar o caminho percorrido pelo Facebook que está tomando uma série de medidas para vetar a publicação e disseminação das “Fake News” antes das eleições. Um outro passo importante a ser dado é utilização da equipe de investigação de crimes cibernéticos da Polícia Federal para rastear computadores que publicam inverdades. Com isso, os responsáveis devem ser, devidamente, punidos. É importante salientar que há necessidade de fazer campanhas publicitárias explicando aos cidadãos a importância de não compartilhar notas falsas e também fazer vídeos explicativos explanando a formar correta de identificar a veracidade da informação que se está querendo compartilhar.