Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida”, vivenciada durante o século xx. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade imediata perpétua-se com o "fake news" em campanhas políticas, e em detrimento da influência que uma notícia falsa pode mudar o posicionamento do eleitor na hora de escolher seu candidato, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro. É incontestável que os aspectos governamentais estejam entre as principais causa do "fake news". De acordo com o artigo 3 da Constituição brasileira, explana o dever estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, seguindo os últimos dados relacionados a influência do "fake news", a ação legal encontra-se distante da efetivação, haja vista que o uso de notícias falsas pela mídia, são utilizados para influenciar a população, consequentemente tendo êxito na candidatura de alguns políticos, pois segundo o pensador T.H Marshall, onde ele argumenta que o conceito de cidadania só pode ser plenamente exercido quando correlacionamos ao fomento de três direitos o civil,o político e o social. Da mesma forma, evidencia-se o próprio partido político como impulsionador do problema. Segundo Michel de Montaigne, a mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil as pessoas. No entanto, de maneira análoga ao pensamento do filósofo, a atuação produtiva à sociedade encontra-se distante no país uma vez que o partido político use notícias falsas para se vangloriar, de outros partidos, tendo assim grandes problemas que poderão ocorrer devido essa divulgação de ma fé, pois segundo o filósofo Jhon Loke “todos temas o direito a vida, liberdade e propriedade”. O combate à liquidez citada inicialmente, a fim de conter o avanço das "fake news", deve tornar-se efetivo, posto que as postagens de notícias falsas garantem a resistência do problema. Sendo assim, o ministro da justiça deve criar leis severas para quem cometer o ato de "fake news", promovendo o fim de notícias falsas. Aliado a isso, ONGs especializadas devem dedicar-se a elaboração de projetos sociais a fim de combater a constância do "fake news", como a criação de aplicativos orientando a veracidade da notícia, construindo-se, então, uma sociedade mais fiel aos princípios da Constituição.