No século XV, a invenção da imprensa de Gutemberg foi um grande marco na história, uma vez que, o conhecimento que antes eram restrito a Igreja e a elite, agora chegou até as camadas mais populares. Tal mudança se perpetua até os dias de hoje, porém, com a democratização e a inclusão das redes sociais, permitindo que qualquer pessoa possa gerar conhecimentos, e em virtude disso, se deu a origem das “Fake News”. Essa situação se torna um problema pois, não conseguimos mais acreditar nas notícias e elas se tornaram um grande meio para a influência durante as eleições de 2018. Segundo pesquisas, mais de 80% dos jovens não sabem diferenciar notícias falsas de autênticas. De fato, é uma situação preocupante, que é causada, principalmente, pelo compartilhamento de publicações de fontes não confiáveis, muito comum em redes sociais. Essa situação nos lembra o filósofo René Descartes, que se baseava na dúvida e acreditava que a verdade só seria alcançada com nítidas evidências. Desse modo, é nítido que devemos seguir seus ensinamentos e buscar evidências, no caso, as fontes. Além do mais, essas notícias que detém o poder da influência são os grandes perigos nas eleições, pois divulgam inadequadamente dados e informações falsas pela rede. Tal fato é uma consequência de não existir um filtro entre as informações e o público, logo, elas se proliferam com grande intensidade devido à internet. Diante dos argumentos supracitados, cabe a imprensa utilizar suas ferramentas para combater a disseminação de notícias falsas, por meio de campanhas e informações. Ademais, os usuários das redes sociais, devem buscar mais credibilidade e fontes seguras antes de compartilharem as informações, a fim de reduzir essas “Fake news”.