O termo “fake news” que do inglês significa notícias falsas, consiste em transmitir informações acerca de determinado tema distorcendo a realidade a fim de se obter lucro com tal. Na atual era tecnológica, essa veiculação e disseminação é cada vez maior devido ao fácil acesso à internet. No que tange ao cenário político brasileiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a propaganda eleitoral na internet, desse modo os candidatos aos cargos políticos ficam vulneráveis ás “fake news”. As redes sociais são exemplo claro de produção e propagação de inverdades, ao fato recente que ocorreu no Brasil envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco, foram feitas inúmeras postagens a respeito de tal, que só após um certo tempo foram desmentidas. Segundo dados do site G1, nas últimas eleições à presidência dos Estados Unidos por meio das propagandas na rede, Donald Trump obteve vantagens em detrimento de Hillary Clinton, fato que faz refletir sobre o efeito das falsas propagandas produzidas e espalhadas, além de seus reflexos na sociedade. É importante ressaltar que embora se trata de um termo recente, essa pratica sempre aconteceu, no âmbito mundial a impressa nazista usou dos mesmos quesitos para se expandir, e no âmbito nacional, Vargas criou o Departamento de Impressa e Propaganda (DIP) para evidenciar seu governo e enaltecer sua imagem, uma vez que a mídia tem grande poder de controle e manipulação. Todavia, no atual cenário político brasileiro, é de suma importância que os cidadãos estejam atentos ás fake news, de modo a não acreditar em tudo que se lê ou assiste, dificultando que as mentiras sejam espalhadas como verdades, parafraseando o ministro da imprensa nazista “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade. ” Isto posto, cabe aos poderes legislativos serem menos flexíveis para com essas atitudes aumentando a punição para as notícias falsas divulgadas principalmente na internet, aos programadores dos aplicativos mais utilizados para tal, é válido que facilite as denúncias de tais notícias. Ademais cabe aos brasileiros serem críticos e buscar fontes confiáveis de informação e na hora de escolherem seus candidatos.