Grande parte dos brasileiros utilizam redes sociais - Facebook e whatsapp. Entretanto, essas redes funcionam também como porta de entrada para as "fake news", comprometendo o resultado da eleição, no atual cenário político brasileiro. As falas notícias são propagadas exponencialmente, uma vez que a sociedade não foi preparada pelo Estado a iniciar um debate político civilizado. Para o filósofo contemporâneo, Zigmunt Bauman, vivemos em uma época da hiper informação e que não necessariamente o excesso de informação significa refletir sobre ela. Isso, se verifica na situação política atual do Brasil, ano de eleições, em que as pessoas estão disseminando mecanicamente informações, sem de fato verificar a veracidade delas. Podendo alterar o resultado das urnas, e eleger um candidato que segundo as informações inverídicas era preparado para governar o país. Embora existam diversas redes sociais que propagam esse tipo de informação falaciosa, é no Whatsapp que ocorre com mais frequência, já que a maioria dos brasileiros o utilizam. Muitos indivíduos se informam pelas mensagens que recebem desse aplicativo, com vídeos "fakes" encaminhados sobre um determinado candidato, porém os usuários acreditam veemente em tal notícia moldando, assim a opinião do eleitor. Devido a essas circunstâncias, é essencial que, para que uma solução à curto prazo, o Tribunal Superior Eleitoral realize uma ampla fiscalização nessas redes a fim de combater as "fake news". Além disso, é dever do Ministério da Educação implantar no currículo escolar uma disciplina que incite o aluno, desde o ensino primário, a dialogar e debater, ministrado por professores capacitados, sobre diversos assuntos da sociedade, para que no futuro situações como as que ocorrem atualmente não voltem a repetir.