Fake news são informações compartilhadas na internet que não representam a realidade. Normalmente, tem como objetivo criar uma polêmica em torno de uma situação ou pessoa, contribuindo para a difamação da sua imagem. No Brasil, durante as eleições de 2018, notícias falsas são usadas com o intuito de manchar a reputação de determinado candidato, influenciando os eleitores. Nessa perspectiva, essas mensagens adulteradas devem ser combatidas para que uma sociedade integrada seja alcançada. Apresentando altas taxas de crescimento no cenário da economia mundial, seria lógico acreditar que o Brasil possui um sistema de educação eficiente. Contudo, a realidade é o oposto e a consequência dessa divergência é refletida na falta de senso crítico dos jovens para julgar as informações recebidas em redes sociais. Segundo Avaliação Nacional da Alfabetização, 55% dos adolescentes de escolas públicas com idade para votar no Brasil, apresentam deficiência de leitura. Diante do exposto, fica evidente que os novos eleitores possuem deficiência na interpretação, fato que prejudica a avaliação da veracidade de notícias políticas. Faz-se necessário, ainda, destacar que a fake news já teve protagonismo nas eleições americanas e deve causar impacto semelhante no pleito brasileiro. De acordo com Cristina Tardáguila, diretora da agência Lupa, as notícias falsas que permeiam as campanhas possuem a probabilidade de 1000% de influenciar na tomada de decisão e se o eleitor estiver mal informado, tomará más decisões. Bauman lembrou “as redes sociais são uma armadilha”, portanto, o Tribunal Superior Eleitoral deve dedicar-se a elaboração de campanhas que influencie eleitores antes de compartilhar ou comentar um post na internet sobre algum candidato, pesquisem a veracidade. Diante disso, a União deve investir na educação promovendo futuros eleitores que saibam interpretar e ter senso crítico para avaliar a autenticidade de uma notícia. Com isso, o Brasil poderia conter a dispersão das fakes newes.