Em épocas próximas de eleições presidenciais no Brasil, a propagação de conteúdos falsos torna-se cada vez mais recorrente. Essa prática visa prejudicar ou favorecer candidatos, e por consequência, informações discrepantes são compartilhadas pela sociedade inconsequentemente, gerando assim, manipulação de ideias e influências na posição político-partidária dos eleitores. Com a mobilidade das informações desde períodos anteriores da Era Contemporânea, a verdade e a mentira misturaram-se de forma rápida e fácil cuja mensagem pudesse ser manipulada de acordo com o interesse de cada um. Hoje em dia não é diferente. As palavras tornaram-se, por meio da facilidade ao acesso à internet, facilmente modificadas e devido à proximidade das eleições as Fake News surgem à tona: criação de falsos perfis, edição de imagens, frases alteradas dos candidatos além da incrementação de notícias errôneas. A polarização política atual preparou espaço para as notícias falsas circularem com facilidade na internet. A ânsia por compartilhar um candidato e as suas propostas nas relações sociais, motiva cada eleitor a interpretar a informação de um jeito e compartilhar ela segundo suas intenções. Caso a propagação dessas ideias não seja combatida, o cenário tornar-se-á propício a estimulação do ódio por meio de agressões verbais, ataques a perfis no Facebook, Twitter e Instagram, por exemplo, além do compartilhamento contínuo das pessoas que desconhecem a origem e a fonte da informação. Ao mesmo tempo em que as mídias sociais se tornaram um meio difusor de ideias na atualidade, ela também favoreceu a manipulação delas. Sendo assim, é necessário que haja facilidade para denunciar as Fake News nas redes sociais e banalizar quem as cria, controlando dessa forma, as informações espalhadas na internet. Assim como, existam campanhas por meio de propagandas e conscientização governamental do Tribunal Superior Eleitoral para a população compartilhar apenas fontes verificadas.