Indubitavelmente, o modelo educacional vigente no Brasil espelha-se na proclamação de Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa (1789), que tem o intuito de formar cidadãos aptos a adentrar no mercado de trabalho. Hodiernamente, sabe-se que a colocação profissional dos jovens depende de habilidades atualizadas e aprimoradas, por isso, faz-se necessário o implemento de tecnologias no sistema educacional para dinamizar o ensino e ensinar competências condizentes com o século XXI. Inicialmente, como Alvin Toffler diz: “Os analfabetos no século XXI não serão os que não souberem ler ou escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender.”, tanto o conhecimento quanto as ferramentas usadas para ensinar não devem ser estáticas. Consoante às rupturas diárias de paradigmas, a tecnologia é imprescindível para que o educador integre o aluno no contexto técnico-científico globalizado por meio de atividades que envolvam o ser humano e o meio ambiente, pois segundo dados do Ministério da Educação (MEC) 36% dos estudantes julgam que as matérias ensinadas são descartáveis. Além disso, aplicativos que diagnosticam o desempenho de cada aluno, torna viável um ensino flexível e condizente com as dificuldades individuais que reconhece a pluralidade na maneira de absorção dos conteúdos. Porém, tal tecnologia não está ao alcance de todos por ter um elevado, custo e por enquanto é privilégio de uma minoria que pode pagar. Portanto, verbas devem ser destinadas para o Ministério da Educação, com o intuito de investir em tecnologia dentro da sala de aula e aplicar, por exemplo, um sistema que será implementado na escola fundamental, cuja finalidade é mapear as dificuldades de cada estudante, obtidas com as notas das avaliações vigentes. Sendo assim é necessário treinar os professores para as diversas maneiras de lidar com os desafios de aprendizado, como exemplo, pode-se disponibilizar aulas de reforço a fim de sanar lacunas do conhecimento dos discentes.