A professora brasileira Débora Garofalo, uma das concorrentes ao Nobel da Educação desse ano, assevera que a tecnologia deve ser a propulsora da aprendizagem. Nesse contexto, levando em consideração a afirmação da ilustre educadora, faz-se mister uma maior discussão sobre a importância do investimento em tecnologias educacionais no Brasil. Primordialmente, destaca-se que o uso de celulares, "tablets", "smartphones" e computadores ajuda que os estudantes "ultrapassem os limites da sala" sem necessitar sair da sala de aula, ou seja, a utilização desses permite ao professor conectar os alunos à realidade (atualidades) do seu país, bem como, do mundo, sendo, portanto, uma forma libertadora de educação, conforme, pregava o ilustre educador Paulo Freire. Porém, deve ser ressaltado que as tecnologias em sala de aula necessitam de um investimento monetário grande, fato esse que pode vir a inviabilizar sua implementação. Ademais, o uso de tecnologias nas escolas ajuda a promover o método "learning by doing" (em tradução livre "aprender fazendo"), idealizado pelo educador e filósofo Jonh Dewey, que consiste em promover o envolvimento do aprendiz na atividade que se deseja ensinar. Dessa forma, por intermédio do aparato tecnológico, é possível instigar o aluno a aprender sobre os mais diversificados assuntos, como robótica, informática, química, física, desenvolvimento de "softwares" e jogos, propiciando, assim, uma formação de profissionais mais qualificados. Conforme o descrito, é incontrovertível o fato de que faz-se urgente um maior investimento nas tecnologias educacionais no Brasil hodierno. Dessarte, é indubitável, na atual conjuntura mundial, a importância do investimento em tecnologias educacionais no Brasil. Desse modo, a fim de atualizar a educação brasileira, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, em conjunto com o capital privado, devem realizar maiores investimentos na criação de aplicativos, sites e jogos pedagógicos que permitam aos alunos um aprendizado mais interativo e em sintonia com o seu "modus operandi" e, ao professor, dados do aprendizado de cada aluno para que esse possa otimizar suas práticas pedagógicas. Logo, por meio dessa medida, o Brasil terá, certamente, mais indicados ao prêmio Nobel.