Josen Congenta, aluno de escola pública aprovado na Universidade de São Paulo (USP) no curso de medicina, clama que seu estudo foi realizado através da internet. Histórias como essa evidenciam a importância do investimento em tecnologias educacionais. A tecnologia evolui em ritmo acelerado e pode ser usada para abrangir diferentes modos de aprendizagem e aumentar o interesse do aluno pelo aprendizado. Cada pessoa tem seu modo individual de aprender, como explica Deborah Aladim, educadora online, existem três modos básicos que uma pessoa retém conteúdo: por meio visual, auditiva ou pela leitura. Um aluno visual seria beneficiado pelas tecnologias de vídeo implantadas em sala de aula, de modo que absorveria maior parte do conteúdo visto. Uma vez que poucas escolas adotam essa tecnologia, esses alunos são prejudicados a ponto de perder o interesse pelo conteúdo e também pelo aprendizado em geral. A evasão escolar assola o Brasil, mais de 1 em cada 10 alunos abandonaram o ensino médio no ano de 2017. Muitos fatores são os que influenciam nessa taxa, a falta de dinamismo na escola se mostra um dos maiores deles. O volume de informação que um jovem consegue pelo acesso à internet não se compara ao que é passado em sala de aula, desse modo, a sua atenção não consegue ser cativada. O resultado é visto em baixos resultados em provas e grande taxa de desistência ao ensino escolar. A implantação dessas tecnologias se mostra, portanto, essencial para o ambiente da escola brasileira. O Ministério da Educação (MEC) deve iniciar projetos de pesquisa que visam a implantação eficiente da tecnologia, de modo que essa consiga coagir com os diferentes modos de aprendizagem e torne a escola um local dinâmico e lúcido ao aluno, para que assim, o índice de interesse e resultados escolares aumentem. Se a tecnologia avança em ritmo acelerado, também deve a educação.