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Tema de redação: A importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade

Redação enviada em 20/02/2019

Os transtornos mentais serão a principal causa da incapacitação do mundo em 2030, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Diante disso, faz-se indispensável a discussão sobre doenças mentais, porém esse debate ainda enfrenta obstáculos como preconceito e falta de divulgação da informação. Portanto, tal situação urge por ações por parte da mídia e do governo, visando ao enfrentamento do problema. Primeiramente, deve-se analisar o preconceito como empecilho para debater os transtornos mentais. Em razão do estigma social das doenças mentais, a sociedade desenvolveu forte preconceito e profundo desinteresse em obter mais informações sobre o assunto. Esse comportamento desestimula o indivíduo e seus familiares a buscar o conhecimento necessário a resolução do problema, o que, além de aumentar esse estigma, pode motivar, em casos mais graves, o óbito do paciente. Exemplo disso, são os casos de suicídio, dos quais mais de 90% estão associados a distúrbios mentais, segundo OMS. Assim, as pessoas precisam superar o preconceito e discutir o assunto. Aliado a isso, tem- se falta de divulgação de informação médica adequada, como obstáculo para o debate sobre os distúrbios mentais. Nesse quadro, o debate sobre doenças mentais conquista cada vez mais espaço na sociedade e no âmbito da ficção, como a série ficcional “Os treze porquês” disponibilizada na Netflix. Todavia, a sociedade ainda é carente de informações médicas e, em virtude disso, encaram as doenças mentais como sinal de fraqueza, incompetência ou reunidas sob um termo genérico e inferiorizante, a saber “loucura”. Dessa maneira, tem-se que a falta de informação impossibilita o debate a respeito dos transtornos mentais. Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas interventivas para solucionar tais obstáculos. Posto isto, cabe ao canais de comunicação, por meio de ficções engajadas, elucidarem a problemática das pessoas que sofrem com doença mental e, ao Ministério da Saúde, por seu turno, promover palestras educativas em escolas e universidades, com fim de mitigar o preconceito sofrido pacientes vítimas desses transtornos, bem como a falta de informação médica acerca do assunto. Desse modo, poderá se discutir a problemática das doenças mentais com propriedade e, com isso, melhorar a saúde das gerações futuras.