Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade

Redação enviada em 24/07/2019

O conto "O Alienista", do escritor Machado de Assis, critica a atitude da sociedade para com aqueles que possuem alguma patologia mental. Por certo, as doenças mentais não são atuais, entretanto a banalização e incompreensão dos leigos vem contabilizando mais vítimas. Desse modo, é pertinente analisar as causas e consequências da falta de diálogo e o preconceito sobre os males psicológicos no Brasil. Mormente, a série "Os treze porquês" demonstra que são inúmeros os motivos para a depressão e o suicídio, como a indiferença da família e colegas perante as dificuldades que a protagonista passava. Analogamente, isso não está longe da realidade, a trivialização de problemas psíquicos por falta de empatia, é assustadora. As pessoas acometidas pelas doenças não se consideram incluídas na sociedade, se sentem sozinhas e incompreendidas, sem qualquer apoio. A ignorância e o eufemismo da população acabam piorando o quadro clínico das doenças. É de extrema importância que a população tenha conhecimento mínimo para respeitar, ou também, ser um agente que atue em conjunto com o Governo no diagnóstico. É imperativo a busca em reverter esse estigma social. Em segunda análise, os indivíduos que possuem essas enfermidades - que já são desprezados - acabam não procurando ajuda por medo ou preconceito, são desencorajados pois o assunto é considerado um tabu. Segundo a filósofa Hannah Arendt, em "A banalidade do mal", o pior mal é aquele visto como algo ínfimo. Entretanto, às consequências de negligenciar o fenômeno de doenças mentais são muito impactantes e fatais, é inadmissível ser visto como algo corriqueiro. Tendo isso em vista, é crucial que os pacientes e pessoas ao redor procurem solucionar o problema, não pode ser menosprezado pois possui efeitos nefastos, dado isso, é necessário prevenir por meio do diagnóstico. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Estado mude tal conjuntura, sendo que o Poder Executivo ao elaborar o Orçamento Público, reserve uma porcentagem maior para o repasse ao Ministério da Saúde e com o auxílio da Organização das Nações Unidas e de Organizações não governamentais, façam uma abordagem preventiva a todas as doenças mentais com campanhas em escolas, universidades e postos de saúde para oferecer apoio psicológico e consultas. Além de palestras, mesas-redondas, distribuição de cartilhas, propaganda em rádio e telejornais sobre o problema. Dessarte, assim o Brasil caminhará para um país mais inclusivo e democrático evitando casos trágicos como o do filme