Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade

Redação enviada em 23/07/2019

O conto "O Alienista" do escritor Machado de Assis critica a atitude da sociedade para com aqueles que possuem alguma patologia mental e são taxados de loucos. Por certo, tal problemática não é atual e vem se perpetuando, contabilizando mais vítimas. Desse modo, é pertinente analisar as causas e consequências de não se discutir sobre doenças mentais no Brasil. Mormente, a série "Os treze porquês" demonstra que são inúmeros os motivos para a depressão e o suicídio. Analogamente, isso não está longe da realidade, a força motora que desencadeia algumas doenças mentais, são: causas genéticas e agentes extermos, como: dificuldades em lidar com a sexualidade, abusos, maus tratos, as constantes mudanças na sociedade no século XXI, excesso de informação, a Internet e as redes sociais. Soma-se a isso, a incompreensão da sociedade, sendo pais e familiares que geram pressão social, como também a ausência de empatia e comunicação, tornando a discussão desse assunto um tabu. A falta de suporte agrava a situação e faz com que seja necessária uma maior abertura ao diálogo para entender e saber o que fazer em tais circunstâncias. Em segunda análise, segundo a filósofa Hannah Arendt, em "A banalidade do mal", o pior mal é aquele visto como algo ínfimo, corriqueiro. Ao passo que são muito impactantes às consequências das doenças mentais, não é cabível negligenciar assistência a esse fenômeno. Os efeitos podem ser vícios, drogas, evasão escolar, brigas, violências, interferência em realizar atividade simples do cotidiano ou até mesmo fatais como o suicídio - que é a segunda principal causa de morte entre os jovens conforme a Organização Mundial da Saúde. O desleixo para com os jovens, é querer ter um futuro ruído; por isso é necessário prevenir. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Estado mude tal conjuntura, sendo que o Poder Executivo ao elaborar o Orçamento Público, reserve uma porcentagem maior para o repasse ao Ministério da Saúde para que realize uma abordagem preventiva a todos as doenças mentais em escolas, universidades, postos de saúde e empresas por meio de palestras, mesas-redondas e campanhas. Dessarte, assim o Brasil caminhará para um país mais inclusivo e democrático evitando casos trágicos como o do filme.