Na ficção, faz-se cada vez mais frequente a criação de livros e filmes que têm como temática as doenças mentais. Contudo, observa-se que a realidade não está muito distante. São frequentes os casos de pessoas que descobrem estar com uma doença mental, seja entre os famosos, como a revelação do padre Fábio de Melo sobre estar com a síndrome do pânico, seja em casos cotidianos nas famílias brasileiras. Assim, faz-se de extrema importância discutir essa temática na atualidade. Com a 1ª Revolução Industrial, fez-se necessário estudar as relações sociais. Com a intensificação da vivência nas cidades, o indivíduo ficou exposto a inúmeras realidades, como as elevadas exigências sociais, preocupações quanto às finanças e à violência , além da exigência de se fazer cada vez mais em menos tempo. A soma desses fatores e tantos outros, em muitos casos, acabam por desencadear doenças mentais. Ciente dessa realidade, discutir sobre essas doenças se faz importante, uma vez que elas têm feito parte da vida de muitas pessoas. Outro ponto é o fato de que, apesar dos avanços, as doenças mentais ainda são um tabu para boa parte da população. Falar sobre fazer terapia ou ir ao psicólogo ainda causa desconforto para muitos, uma vez que ainda há a concepção errônea de que apenas "loucos" precisam disso. Desse modo, o preconceito intensificado pela falta de informação ainda se faz muito presente e necessita ser corrigido. Portanto, medidas são necessárias para atender essa realidade. Caberia ao Ministério da Saúde a realização de campanhas, palestras sobre o assunto, além de mutirões com psicólogos e psiquiatras para conscientização e atendimento gratuito. Somado a isso, seria importante o financiamento de pesquisas em universidades sobre as principais realidades que têm desencadeado essas doenças e na busca de melhorias que as amenizem. Caberia também à família estar atenta a qualquer sinal de doenças mentais em seus familiares. Desse modo, pode-se transformar essa realidade e ajudar a tantos que têm sofrido com ela.