Ao longo do século XXI, os problemas psicológicos vêm exponencialmente expandido-se. Embora ainda seja interpretado de forma errônea, tal problemática constantemente perpetua-se na vida de vários indivíduo que ainda são habitualmente caracterizados por palavras efêmeras. Com efeito, surge um importante papel para a sociedade: analisar, debater e solucionar tal empecilho. É indubitável que antigos dogmas que a sociedade brasileira detém sobre as pessoas com doenças mentais impulsione a problemática. Assim, o filósofo Nicolau Maquiavel sustenta a ideia de que os preconceitos têm raízes mais profundas do que os princípios. De tal forma, observa-se que esse problema vem estendendo-se por conta da falta de debates acerca de tal temática, formentando assim que tal aspecto intolerante seja passado por conseguintes gerações. Desse modo, percebe-se que são necessários discursos públicos visando reverter esse quadro enraizado no país. Concomitantemente à negligência do corpo social, coexiste os aumentos dos casos de suicídios ligados às doenças mentais. Émile Durkheim aponta quatro definições de suicídio, quais sejam; altruísta, anômico, fatalista e egoísta. Este último é característico dos suicídios ocorridos na sociedade contemporânea, visto que essa forma é instigada quando um individuo possui problemas mentais. Além de que isso vem transparecendo-se por meio de dados da OMS, onde a cada 10 atos de tirar a própria vida 9 estão diretamente ligados aos transtornos cognitivos. Em face dessa realidade, nota-se que mudanças serão necessárias para conter os avanços dessa problemática. De início, ao Ministério da Saúde recairá o dever de criar meios de tratamentos, através da criação de clínicas psicossociais como o CAPS, no intuito de curar esses pacientes e que devido a isso possa acontecer o seu retorno para a sociedade. Consequentemente, ao quarto poder também recairá o exercício de transmitir, em jornais e novelas, para a população brasileira formas e meios da importância da tolerância para com os indivíduos a fim de que o tecido social possa se desprender de antigos dogmas preconceituosos.