Figuras famosas como o pintor Van Gogh e o compositor Beethoven são diagnosticados, atualmente, como doentes mentais. Ao analisar o decorrer da história, pessoas diferentes do “padrão” eram consideradas loucas e perigosas à sociedade. Doenças mentais deixaram de ser um tabu, transformando-se em uma das principais causas de suicídio no mundo, afetando milhares de pessoas. Além disso, na Grécia Antiga, especificamente em Esparta, os homens que eram, pensavam ou agiam de formas consideradas “malucas” eram torturados e mortos. Cabe ressaltar que o mesmo raciocínio fora utilizada como justificativa pelos nazistas, exterminando milhares de judeus em câmaras de gás, por não fazerem parte da raça ariana. Ademais, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde de 2015, cerca de 322 milhões de pessoas no mundo são afetados pela depressão, dessas 5,8% são brasileiros. Indiscutivelmente, essa patologia deixou de ser considerada “bruxaria”, pois esta afeta diretamente a vida do paciente causando grandes sofrimentos no âmbito familiar, escolar e social. Sendo assim, é de extrema importância a desmistificação e combate aos preconceitos decorrentes da ignorância de uma massa alienada. Portanto, medidas cabíveis devem ser tomadas para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Saúde melhorar e ampliar os centros de atenção psicossocial (CAPS), com o objetivo de atender a todos de forma igualitária e com o devido cuidado. Bem como as mídias devem ser utilizadas para informar à população por meio de debates, discussões e campanhas promovendo a reflexão e discussão acerca do tema, ocasionando a integração de todos.