Quem se importa com a mente, cuida bem da gente Com os adventos tecnológicos trazidos pela Era da Informação, o acesso aos mais diversos conteúdos e conhecimentos foi possibilitado à raça humana. Todavia, na contemporaneidade, o numeroso índice de doenças mentais tem acompanhado o ritmo do crescimento global. Nesse contexto, a emergência de se sobressair na “Geração da Excelência” tem elevado o número de casos de distúrbios como a ansiedade e a depressão, o que denota a necessidade de discutir sobre as doenças do século XXI. Em primeira instância, faz-se válido ressaltar que as doenças mentais serão o motivo de maior incapacitação no mundo em 2030, mediante dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o filósofo Émile Durkheim, o suicídio, uma das consequências diretas dos distúrbios mentais, é um fato social e, segundo a OMS, apresenta mais de 90% das mortes ligadas a essas enfermidades. Visto que, com a necessidade de apresentar melhores resultados no emprego ou nos estudos e de atender ao padrão estético estabelecido pela mídia, o ser humano tem sido acometido por transtornos de caráter psicológico, a busca por uma vida livre dessa cobrança moral se faz necessária. Da mesma forma, evidencia-se o crescente índice de doenças mentais no Brasil e no mundo. Nesse sentido, o Brasil apresenta cerca de 10% da população com ansiedade e por volta de 6% com depressão, em relação ao nível global de 4,4%, consoante a OMS. Desse modo, faz-se de urgente importância a busca de orientação psicológica para diagnóstico e tratamento desses tipos de doenças quem vêm inabilitando as mais variadas populações. Destarte, configura-se a imprescindibilidade do Governo Federal, em conjunto com o Conselho Federal de Psicologia e o Ministério da Saúde, realizar campanhas a nível nacional, como a campanha “Cuide da mente e volte a ser feliz de repente”, por meio de veículos de comunicação (televisão, rádio, internet), a partir de investimento do Produto Interno Bruto (PIB) voltado à saúde, a fim de alertar a população sobre a importância de discutir sobre as doenças mentais para que deixem de ser consideradas como doenças do século XXI.