Desde a promulgação da Carta Magna Brasileira de 1988, há a preocupação com a dignidade, a igualdade e cidadania de todos os indivíduos. Entretanto, quando se trata dos direitos homossexuais, esses princípios ao longo dos anos, nem sempre foram observados. Sendo assim, mesmo com a chegada da globalização e avanços tecnológicos, o homem parou no tempo quando o assunto são relações homoafetivas. Exemplo disso ocorre quando um casal homossexual resolve adotar uma criança. Burocracias, acompanhadas de preconceitos, fazem parte dessa luta. Diferentemente do que se presencia com um casal heterossexual, em que o tempo para adotar é bem menor, além de terem uma variedade sobre que tipo de criança adotar (recém-nascidos, brancos e linhagem familiar aceitável), o que se observa o quanto a sociedade está cheia de preconceitos, como se os órfãos (de idades acima dos dois anos e negros) fossem o “resto” do não bem visto pelo meio, ficando assim muitas vezes, quando se consegue, para os homossexuais. Essas pessoas têm dificuldade de inclusão social. Como exemplo, diariamente presencia nos telejornais entrevistas delas sobre o quanto é difícil conseguir emprego devido sua orientação sexual. Por causa disso, a solução para alguns é a inserção do mundo da prostituição, ficando cada vez mais difícil sua aprovação pela sociedade à dignidade vista por todos. Além disso, o índice de violências homofobicas cresce em números alarmantes. Segundo a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, foram registrados de 1.159, em 2011, para 6,5 mil casos até 2014. Contudo, medidas urgentes devem ser adotadas para minimizar as violências e preconceitos contra os membros da LGBT, como leis mais rigorosas contra os agressores, assim como a efetivação do que foi promulgada na Carta Magna Brasileira. Além disso, faz necessária a participação do governo, juntamente com a mídia, realizações de campanhas em prol da igualdade de todos os cidadãos, a começar com o novo conceito de família: união de pessoas afetivas.