Segundo o químico francês Antoine Lavousier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". O mundo contemporâneo e a sociedade também se transformam. Prova disso, é a homossexualidade, que mesmo em um país com fortes tradições cristãs vêm ganhando seu espaço. Nesse contexto, é preciso que haja diálogo, entre homossexuais que buscam os seus direitos e cristãos que exigem respeito. O equilíbrio é a chave do problema, onde a tolerância e o respeito entre as partes deve ser mútua. Primeiramente, é necessário refletir sobre as liberdades individuais e os direitos civis garantido a todos. Independente de raça, religião, gênero ou orientação sexual, todos possuem direitos, e eles devem primordialmente ser respeitados. A restrição ao casamento homossexual, por exemplo, é inconstitucional. Se todos são iguais perante a lei, porque os homossexuais são tolidos do direito de se casarem juridicamente? Essa segregação presente na própria constituição federal, demostra o preconceito e a intolerância de boa parte dos brasileiros. No entanto, não devemos ignorar a voz dos cristãos, que exigem respeito, afinal o cristianismo no Brasil ainda representa majoritariamente a maior parte da população. Os insultos, os escárnios e as agressões verbais não ocorrem apenas de cristãos para homossexuais, mas também o contrário. É ilógico conclamar respeito, proferindo discurso de ódio, atacando símbolos religiosos e ofendendo princípios considerados sagrados para a fé cristã, o respeito deve abranger ambas as partes, vivendo em sociedade, sem preconceito. Fica claro, portanto, que para um consenso diante a um tema tão polêmico, é preciso flexibilidade e coerência mútua entre as partes. Para isso, o governo deve promover amplos debates, e propor leis que ratifiquem a união homoafetiva. Além disso, a mídia como formadora de opinião, deve fazer campanhas contra o preconceito, de forma a promover ainda mais a conscientização do indivíduo perante a essa minoria, porém, tendo bom senso, não ofendendo os cristãos. Logo, com essas medidas, poderemos viver em um país onde a troca de hostilidades, dará espaço ao verdadeiro "LoveWins".