As relações homoafetivas são observadas entre diversos animais, assim como entre humanos. Desde a antiguidade é possível observar tais relações e suas diferentes relações sociais, característica moral de cada sociedade. Um exemplo de aceitação da prática ocorreu no Japão feudal entre os samurais, o que não excluía a prática heterossexual pelos mesmos. Enquanto que em outras sociedades, havia leis para punir homossexuais, assim como no caso da aplicação ortodoxa da Sharia em algumas sociedades islâmicas até os dias atuais. Na maioria das sociedades atuais, principalmente por influencia religiosa judaico-cristã, não aceitam moralmente a prática homossexual. Caso do Brasil, de grande influencia católica. Característica visivelmente presente nos debates atuais da opinião pública por meio, principalmente, das redes sociais, permeada de conflitos e senso comum. Conflitos que se acentuaram recentemente por manifestações polêmicas na parada-gay, com uso de símbolos religiosos e através de uma propaganda televisiva da perfumaria O Boticário, com a representação de um casal homoafetivo. No entanto, apesar das manifestações é fato que a constituição brasileira tem por base o Estado Laico e, portanto, não pode priorizar nenhuma linha religiosa, mas garantir os direitos do cidadão e sua liberdade de expressão. Portanto, acima das diferentes manifestações, deve haver a manutenção dos Direitos Civis por parte das autoridades competentes. Contudo, há também a necessidade de se estudar os limites da liberdade de expressão de forma que não se despreze as demais liberdades. Qualquer ofensa que fira os direitos do cidadão deve ser tratada judicialmente. A mídia, assim como cada cidadão, tem o dever de prezar pelo direitos civis e a liberdade, tanto religiosa quanto de orientação sexual, de forma a garantir a efetivação e manutenção do Estado Democrático.