Na Roma Antiga, era perfeitamente normal homens terem relações sexuais, e, em algumas culturas, os travestis são considerados seres superiores, sagrados. Dados esses poucos de vários exemplos, entende-se que a homossexualidade é só mais uma expressão da diversidade humana, e merece seus direitos respeitados. A sociedade é preconceituosa desde sempre, o que muda é o foco. Negros sofreram graves ofensas, em uma época onde eram considerados seres sem alma, e sofreram inclusive as dores de um Apartheid. Judeus foram dizimados, trancados em campos de concentração na época do nazismo. Infelizmente, o foco do ódio sem fundamentos, dessa vez, são os homossexuais. Hoje, depois de anos de luta, preconceitos antigos como o nazismo e o racismo hoje, pelo menos na maioria dos casos, são motivo de vergonha para a nossa sociedade. Claro que existem grupos radicais, mas são minoria. O povo tomou consciência, deixou a ignorância e o ódio de lado, e isso também pode acontecer com os grupos homofóbicos. Outro ponto importante é lembrar que o homossexual tem direitos previstos em lei. A declaração dos direitos humanos diz que todas as pessoas tem o direito de ter liberdade e igualdade, e isso inclui o direito a viver livremente a sua sexualidade. Homofobia é um crime de ódio, passível de punição perante a lei brasileira. Existem formas de combater a homofobia e, sem sombra de dúvidas, a mais eficiente delas é a informação, o combate a ignorância. A curto e médio prazo, seria interessante que houvessem campanhas de conscientização contra o preconceito, e de desenvolvimento da empatia das pessoas com a comunidade LGBTTT. Propagandas e vídeos na TV e na internet seriam bastante eficazes. A longo prazo, a criação de leis que garantam e protejam os direitos desses e de outros grupos hostilizados deve diminuir drasticamente os casos de crimes de ódio. Um dia quem sabe, ninguém mais será julgado por cor, credo ou orientação sexual.