Vive-se no Brasil uma democracia, na qual a liberdade de expressão é um dos direitos previstos por lei. Entretanto, no atual contexto brasileiro, a questão da homossexualidade vem querendo impor censura. Tanto os que defendem quanto os que são contrários tentam reprimir opiniões opostas as suas. Nesse sentido, o objetivo não é achar quem está certo ou errado, mas promover o fim do desrespeito e agressões provenientes dessa disputa ideológica que gera um ambiente conturbado de se viver. Os religiosos, baseados em dogmas bíblicos, não aceitam a homossexualidade por afetar seus conceitos de família. Atualmente, porém, é nítido perceber alterações no padrão familiar – pai, mãe, filho- numa variada diversificação a qual inclui dois pais ou duas mães. Nesse cenário, ao julgarem esse ato blasfêmico, religiosos insultam homossexuais através de dizeres homofóbicos ou até tentam promover evangelização forçada. Dessa forma, percebe-se que os preconceitos da sociedade adiam cada vez mais a garantia de direitos civis a essa parcela LGTB. Em contrapartida, é cada vez maior o movimento em prol dos homossexuais. Isso se verifica no número crescente de representantes no Congresso simpatizantes à causa LGTB, os quais tentam tornar constitucional a proteção dessa minoria. Outra questão é que a mídia está pouco a pouco incluindo na sua programação a temática homossexual, promovendo assim a inclusão dessa parcela na sociedade. Por essa ótica, vemos que há um grande esforço para inserir os homossexuais numa sociedade livre de preconceitos. A homossexualidade, portanto, divide opiniões dificultando a garantia de direitos a essa classe. Dessa forma, é necessário impor nas escolas aulas de direitos humanos para que os jovens cresçam mais toleráveis com a questão das minorias. Além disso, deve haver no Congresso uma preocupação em votar leis que protejam os homossexuais, que são diariamente agredidos físico-verbalmente, mas também não censurar as opiniões de evangélicos, já que a liberdade de religião é um direito de todos.