A homossexualidade é uma realidade presente desde sempre nas sociedades. Na antiga Roma, por exemplo, ter relações homossexuais era considerado como status entre os homens. Entretanto, mesmo milhares de anos depois, devido à diversos aspectos, o preconceito social fala mais alto inúmeras vezes. A comunidade LGBT tem conseguido, mesmo que aos poucos, cada vez mais direitos e respeito ao longo dos anos. Em 26 de junho de 2015, a Suprema Corte dos Estados Unidos aprovou, em todos os seus estados, o casamento homoafetivo, tornando-o o vigésimo segundo país a aderir a união homossexual. Em maio do mesmo ano, a Boticário lançou uma propaganda em comemoração ao Dia dos Namorados, mostrando casais e incluindo os homossexuais. Tal campanha virou alvo de ameaças de boicote à marca e até a denúncia ao Conar, com a justificativa de "desrespeito à sociedade e família". Fica evidente, portanto, a coexistência do reconhecimento e do preconceito aos homossexuais no Brasil e no mundo. A intolerância religiosa é um fator crucial para a existência dessa discriminação. Vários pastores pediram aos fiéis que apoiassem os protestos à Boticário e ao boicote da marca. Em vez de incentivar o boicote de empresas que usam o trabalho escravo e/ou destróem o meio ambiente, os líderes evangélicos e muitas outras pessoas demostram desrespeito e opressão ao que lhe é diferente. Portanto, mesmo com as inúmeras ações homofóbicas e intolerantes, é evidente que os homossexuais estão finalmente conquistando seus direitos e respeito diante dos outros. Conscientizar vigorosamente as futuras gerações que todos, independentemente da sua opção sexual, tem exatamente os mesmos direitos, e que a família, não importa de quantos pais ou mães é composta, representa o amor e respeito é uma das formas de pôr um fim no grande preconceito sofrido pelos LGBT.