A questão homoafetiva sempre esteve presente nas mais diversas sociedades, sendo que esta independe de influências externas, evidenciando assim que a opção sexual de um indivíduo é algo que vai muito além de uma simples escolha, como muitos afirmam. A homossexualidade, sem dúvida consiste em um dos assuntos mais polêmicos da atualidade, devido ao fato de este ter ganhado uma maior visibilidade nos últimos anos, e causar sérias divergências de opinião, principalmente, por este ser um assunto que vai de encontro à questão moral e a concepção do ideal de modelo familiar a ser seguido, o qual muitas vezes é tratado com certa intolerância por muitos, servindo de justificativa à prática de atos violentos contra àqueles que se declaram homossexuais. Muitas pessoas, justificam o preconceito e a intolerância para com os homoafetivos afirmando que estes ferem a moral e os bons costumes, além de destituírem o modelo de família considerado pelas várias religiões e pela sociedade como sendo o ideal, o qual preza a união entre os diferentes gêneros.Tal justificativa encontra respaldo em um modelo social que afirma seguir os padrões da moral e da boa conduta, más que ao mesmo tempo desrespeita a dignidade do próximo devido a uma escolha pessoal. Embora a união entre pessoas do mesmo sexo tenha sido legalizada em diversos países, inclusive no Brasil, esta ainda enfrenta o seu maior percalço, o repúdio social por parte de muitas pessoas, inclusive as mais conservadoras, que só será amenizado a partir do momento em que o homossexual, passar a ser visto e respeitado como um cidadão comum, que necessita ter os seus direitos, sejam estes civis ou pessoais resguardados. É necessário haver entre as pessoas respeito mútuo, pois sem dúvida esta consiste na melhor maneira de se chegar a um consenso sobre a causa homoafetiva. Não adianta a mídia e até mesmo os próprios homossexuais, realizarem tentativas forçadas de aceitação à relação homoafetiva, se a preservação da integridade de todos não for levada em consideração, vale a ressalva de que a escolha da opção sexual de um indivíduo é algo peculiar a cada ser humano bem como a sua aceitação, e que esta jamais pode ser vista e considerada como uma anomalia ou uma mera escolha, e sim como uma questão pessoal a qual o indivíduo possui o pleno direito de assumir, desde que este também respeite o direito do próximo, assegurando assim aquilo que há de mais importante para o ser humano, sua dignidade.