A identidade sexual do ser humano sempre esteve expressa de diversas maneiras. Pinturas em cavernas pré-históricas revelam que a prática do coito fazia parte do cotidiano. A modificação da formação social, ao longo dos anos, criou ideias fundamentalistas. E, dentre vários preconceitos que permeiam atualmente, a homofobia é um dos mais pertinentes. O Brasil é um país onde a cultura machista se enraizou através do tempo. A imagem austera e forte do homem como líder da família é ensinada já na infância. As pessoas que fogem dessa construção tendem a ser marginalizadas. Uma prova disso é o fato de as terras tupiniquins ser a nação onde homossexuais mais são assassinados. Nem mesmo países onde a homossexualidade é considerada crime há tantas mortes. O desrespeito se camufla de várias formas – falácias religiosas, músicas de conteúdo sexista e, até mesmo, pelo corriqueiro “nada contra, mas...”. Todas essas ideologias vêm do machismo, que impõe à sociedade o padrão heteronormativo como o correto. Quando se pensa em um estado laico e democrático, caso do Brasil, percebe-se que é inconstitucional negar direitos a cidadãos por causa da sua orientação sexual. É imperioso que haja uma atuação mais pragmática do governo em relação aos direitos homoafetivos, tratando a homofobia como crime hediondo. Porém, é também de suma importância a reeducação social em relação à percepção das pessoas sobre os direitos humanos. Isso se dará com a sexualidade e suas diversas vertentes sendo estudadas e ensinadas, de forma educativa, nas escolas e em ambientes familiares.