“Todos são iguais perante a lei”. Tal é a frase presente na constituição brasileira. No entanto, em vários âmbitos da sociedade, argumentos preconceituosos impedem que tal direito seja atribuído à determinadas parcelas da sociedade, entre elas, a dos homossexuais. Nos últimos meses, a mídia se tornou alvo de críticas e até mesmo protestos, por divulgar imagens de casais homoafetivos. O comercial da empresa “o boticário” e a novela “babilônia”, que foi vítima de boicote, são apenas dois casos entre tantos que revelam o quanto a sociedade, em pleno século XXI, é extremamente intolerante, em sua maioria. Esse preconceito ainda é tão grande, que atinge a esfera jurídica. Tremenda é dificuldade para obter direitos que são facilmente conquistados por heterossexuais. A união civil, por exemplo, foi conquistada com muita dificuldade, quando deveria ser algo comum, independentemente da sexualidade. Apesar de adotarem a maioria das crianças, os casais gays, são considerados, pela parcela preconceituosa, como incapazes de cuidar de uma criança. No entanto, comprovadamente, nada muda entre essas crianças e as criadas por casal hétero, como por exemplo a atriz, Karolina Lannes, que após a morte de sua mãe, foi criada pelo tio e seu companheiro e é uma menina extremamente normal e saudável. É necessário que a homossexualidade seja mostrada como algo comum cada vez mais, pois são situações do dia a dia que precisam ser encaradas com mais naturalidade. A sociedade precisa aprender a lidar com tal fato para que haja um regresso desse preconceito ainda tão extremo que ocasiona assassinatos todos os dias.