Sabe-se, que a homossexualidade e identidade de gênero nos dias atuais trazem divergências de opinião principalmente com relação aos religiosos. A homossexualidade é vista como “contra a natureza”, ideia essa que foi disseminada pela concepção ideológica de um pensamento grego que foi incorporado à tradição judaico-cristã, acrescida da ideia de ser um ato pecaminoso. Isso nos faz pensar nas dificuldades que um homossexual sofre devido aos fatores contrários. Se aceitar é um dos maiores desafios, pois a todo o momento, ouve-se que a postura e praticas homossexual, perante a sociedade são errados, imorais e desrespeitosos. Esses tipos de preconceito muitas vezes aparecem na própria família, que era para se ter uma relação de apoio e ajuda. O mesmo irá ocorrer, com os que não se identificam com seu sexo e passam a se autodenominar de gêneros diferentes, daqueles que são impostos pela sociedade. Isso provoca diversas sequelas no desenvolvimento emocional dos cidadãos LGBTS, já que o individuo é privado de exercer sua liberdade de expressão, direito este que é garantido pela constituição, mas que é sufocado pela sociedade. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo parlamento europeu, instituição da União Europeia, que foi publicada em 2008, apontou que o índice de suicídio entre jovens lésbicas, gays, bissexuais e transexuais é superior ao de jovens heterossexuais, o documento deixa claro que esse risco alto de suicídio entre jovens LGBTTI, não está diretamente relacionado à orientação sexual ou a questão gênero, mas sim a estigmatização e à discriminação que estes jovens sofrem na sociedade, fator gerado pela instabilidade psicológica e física. Desta forma fica evidente que o ambiente discriminatório e julgador que submetemos os LGBTS, fazendo com que eles pensem que são aberrações ou abominações. Isso tudo em prol da moral cristã, que disseminam discursos discriminatórios e preconceituosos entre as pessoas. Essas pessoas muitas vez não tem o mínimo embasamento racional ao defender esses princípios judaico-cristãos, revelando as mais diversas formas de doutrinação que estamos suscetíveis, que discriminam, excluem e algumas vezes até mata. Portanto, para reverter à situação sufocante de “ser homossexual” nos dias atuais, precisamos instaurar leis em benefício aos LGBTS, como a lei que criminaliza a homofobia, projeto esse que está tramitando pela câmara e sofrem motins por parte da banca religiosa, que estão fundamentados na “palavra de deus” e se posicionam contra a toda e qualquer lei que venha a beneficiar os homossexuais. É preciso também que as instituições de educação, estimularem os debates e campanhas sobre o tema, para que assim haja a desmitificação do tema, colaborando com o processo de conscientização que é voluntário e individual.