Apesar do homen ser naturalmente bom, como defende o filósofo Rousseau, ou seja, sem uma influência externa o homen, não deseja conflitos, muito menos, causar sofrimento gratuito a um animal ou indivíduo. Esse cenário toma outro rumo quando, indiferentemente de um animal, o homen, procura defender algo, ou se encontra na busca de algum objetivo. Ainda hoje algumas pessoas se permitem serem guiadas por pensamentos conservadores, por exemplo, definir a homossexualidade como uma ameaça. Assim como antigamente, algumas pessoas procuram defender-se da homossexualidade. Acreditam que os homossexuais tem a intenção de recrutar mais pessoas e convertê-los. O desconhecimento da origem da homossexualidade facilita esse tipo de orientação preconceituosa. No entanto, graças a avanços científicos, descobertas condizentes ao campo da sexualidade foram desvendados: a orientação sexual, teria sim, origem genética. Ademais, apesar do termo "opção sexual" ser bastante empregado, a possibilidade de opção, nele subentendida, não seria possível. Apesar da natureza boa do homen, a ignorância o corrompe. De acordo com o exposto, os preconceitos formam-se em situações onde há o desconhecimento sobre fatos; a origem da homossexualidade, por exemplo. O pouco avanço científico favorecia para a homossexualidade ser antigamente tratada como uma atrocidade, a pena para homossexuais era nada menos do que a morte. A Bíblia, condena todos os homossexuais ao sofrimento eterno. Isso evidencia como a falta de conhecimento favorece para o desenvolvimento do preconceito e da discriminação entre o homen. Infelizmente, ainda hoje, fiéis seguem os ensinamentos da Bíblia sem questionar as potenciais consequências negativas sobre a sociedade. No entanto, o preconceito pode ser bom ou ruim, como a própria palavra diz, é um conceito formado anteriormente. Trata-se de um prejulgamento sobre algo ou alguma pessoa (em Inglês, prejudice). Em relação a este prejulgamento, o problema encontra-se quando há a discriminação. Pessoas discriminadas adquirem caractarísticas que podem incluir depressão, isolamento social, agressividade, desvios comportamentais; o que em grande escala seria contraprodutivo para o desenvolvimento social. Apesar disso, para a maioria das pessoas, ainda não está claro se discriminações sexuais causam ou não algum mal. No livro A Origem do Preconceito. Seu autor, Gordon Allport inclui uma escala que determina o nível preconceito de uma sociedade. A escala é conhecida como a Escala do Preconceito de Allport. Ela varia um a cinco e se inicia pela antilocução, seguida da esquiva, discriminação social, ataque físico e extermínio, sendo cada nível dependente do anterior. Gordon Allport explica que quando não há a contenção, o preconceito tende a avançar, ao alcançar o nível cinco, a ideologia formada é tão forte que o grupo majoritário busca a exterminação do minoritário. Ainda existem muitos problemas no mundo em relação a discriminação sexual. Mesmo com o avanço científico, alguns países, ainda perpetuam a pena para o homossexualismo, que varia de prisão e inclusive sentença de morte. Esses países, estariam violando a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A violação ocorre, pois de acordo com a declaração, não está prevista a pena de morte para crimes não violentos. Além disso, há um embate entre as leis e líderes religiosos. A religiosidade promove uma pressão contrária à criação de leis protetoras do homossexualismo. Nos Estados Unidos, no Estado de Indiana, foi criada uma Lei que entrará em vigor no mês de Julho. Nomeada como Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, ela teria sido criada por interesses políticos, para sanar o descontentamento dos religiosos em relação da aprovação do casamento de pessoas do mesmo sexo. No Brasil, uma propaganda causou repercussão, líderes religiosos pediram aos fiéis que boicotassem a marca Boticário, por causa de sua propaganda de dia dos namorados a favor do homossexualismo. Outro problema conhecido de origens religiosas, a “cura gay”. Um líder religioso brasileiro promove que há uma cura para homossexuais. Essa promoção, seria, portanto, de cunho discriminante, já que, indiretamente, alega que os homossexuais são portadores de uma doença. Fica evidente, portanto a influência da religião em relação a legislatura. Para resolver isso, é necessário haver um consenso entre líderes religiosos e a lei. A liberdade religiosa deve existir, porém, sem discriminar a sexualidade das pessoas. Deve existir uma lei proibindo a discriminação sexual. A lei deve deixar claro que a homofobia será tratada como crime. Enquanto isso, o papel indivíduo é muito importante, ele deve se questionar se o que sua religião prega está de acordo com a liberdade de todos, se caso não estiver, essa pessoa deve orientar tanto o líder da instituição, quanto os demais seguidores sobre os males da discriminação sexual. A mídia deve investir nos programas de alta audiência, no caso, novelas e programas de fim de semana. Nas novelas, temas devem ser abordados por personagens ilustrando a homossexualidade em ambientes comuns como escola, família, trabalho. O governo também deve cumprir seu papel, atribuindo na televisão aberta inserções de vídeo para a reeducação da conduta da sociedade. Essas propagandas devem deixar claro que sexualidade não é escolha e sim uma orientação, devem apontar também, que nenhuma escolha sexual deve ser repreendida, cada um nasce com a própria orientação, ou seja, deve haver a enfatização do reemprego do termo "opção sexual", para "orientação sexual”. Ademais, a educação e o conhecimento são fonte para a solução da maioria dos problemas, do budismo vem a frase: “O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância”.