"O Brasil é o país do futuro sempre". A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: a postura de muitos brasileiros em frente a escravidão contemporânea. Nesse sentido, é necessário analisar as principais causas e consequências para solucionar esse problema. A princípio, de acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, todos os cidadãos, sem distinção de qualquer natureza, devem ser tratados de maneira igual na sociedade. Entretanto, medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para manter essa harmonia proposta pela "Carta Magna" do país, haja vista que o Brasil está passando por uma crise a qual está afetando, consideravelmente, a vida dos brasileiros, já que ainda há muitas pessoas sendo escravizadas em pleno século XXI, pois continuam enfrentando cargas horárias exaustivas como também a baixa remuneração e, por muitas vezes seus patrões não dão direito a uma pausa. Dessa forma, esses indivíduos sofrem em estado de calamidade. Outrossim, de acordo com o filósofo Aristóteles, o bom governo é aquele que visa o bem comum de todos os indivíduos. No entanto, é percebível que a realidade social brasileira não corrobora com a perspectiva aristotélica, visto que o trabalho escravo ocorre, principalmente, por falta de fiscalizações nas empresas. Além disso, isso pode gerar graves consequência ao indivíduo como atingindo a saúde física e mental. Dessa maneira, esses trabalhadores são prejudicados á mercê desse sistema precário no país. Pode-se perceber, portanto, que o princípio da isonomia previsto na Constituição não vem sendo respeitado. Sendo assim, o Governo Federal deve capacitar e treinar agentes por meio de palestras e encontros presenciais com especialistas no assunto a fim de fiscalizar e punir aqueles que estão explorando seus funcionários e, desse modo, combater a escravidão contemporânea. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.