Sabe-se que a escravidão não é algo recente na história do Brasil. Desde os primeiros passos portugueses sobre o território, a superexploração do trabalho indígena foi empregada para a obtenção de lucro. Atualmente práticas como essa ainda são empregadas ,devido ao combate ineficiente dos órgãos públicos, afetando a sociedade. A permanência de atitudes escravagistas no país, mesmo após a abolição formal, em 1888, sempre foi evidente e denunciada de diversos modos. Já nas primeiras décadas do século 20 autores como Euclides da Cunha e Ferreira de Castro, utilizaram a categoria “escravidão” para denunciar um regime social de sujeição da força humana. No entanto, o conjunto da sociedade não reconhecia o caráter verídico e político dessas discussões que eram tratadas como ficção. De modo a amenizar o descaso social , a Constituição Cidadã promoveu maior discussão sobre o assunto por acabar com a censura imposta pela Ditadura Militar.As mídias passaram a expor o trabalho escravo de maneira mais contundente chegando a denunciar grandes empresas como a Volkswagen. Em suma, a escravidão contemporânea brasileira é fruto de todo o processo de formação nacional. Visando atenuar este problema mudanças estruturais, feitas através da promulgação de leis pelo Senado como o aumento na repressão ao crime ,são de fundamental importância para levar dignidade a vida de quem sofre com a exploração diariamente. Contribuindo assim para o crescimento econômico e social brasileiro .