Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A Escravidão contemporânea e seus Efeitos no Brasil

Redação enviada em 26/04/2018

A economia brasileira teve como base primordial o uso da mão de obra escrava durante séculos até a suposta Lei Abolicionista, assinada pela princesa Isabel no Segundo Reinado. Desse modo, na teoria tornou-se ilegal exercer direito da propriedade sobre o individuo, porém, na prática a exploração trabalhista ainda persiste no país, assumindo uma configuração nova. O novo formato da escravidão existente no Brasil não mais apresenta como alicerce o direito da propriedade, nem tampouco se define pela exploração racial. Entretanto, tem por característica essencial a supressão da liberdade individual mediante coerção, seguida da subtração da dignidade humana. Nesse patamar, está contrariando um dos princípios básicos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, fundada pela ONU no contexto da Segunda Guerra Mundial, que seria a afirmação da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Enfim, o processo escravatório é fundamentado na desumanização do individuo. Do ponto de vista tradicional, esse tipo de mão de obra é empregada em atividades econômicas desenvolvidas nas zonas rurais como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana de açúcar, soja e algodão. Na contemporaneidade, essa situação também tem sido verificada em centros urbanos especialmente na indústria têxtil, construção civil e mercado do sexo. Por conseguinte, os trabalhadores são recolhidos por um contratador, que com promessas de bons salários e uma qualidade de vida melhor são levados, na verdade, para serem explorados fisicamente, psicologicamente e moralmente. Pode-se dizer, portanto, a importância da aplicação por parte do Ministério do Trabalho para uma maior penalidade legal para os infratores, a obrigação legal para o pagamento de direitos aos escravos que foram libertos e o fortalecimento no treinamento especial para a polícia atuante nesta área. Ademais, a educação tem papel fundamental como o realizado no programa “Escravo, nem pensar”, têm voltado às atividades para educadores e líderes populares, no qual gera uma zona de influencia social capazes de compor uma rede de mobilização e de combate ao trabalho escravo. Sendo assim, a reação para a transformação social está na libertação das correntes retrógradas, colonialistas e preconceituosas que perseguem a sociedade brasileira durante séculos.